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Cidadão Kane: melhor filme de todos os tempos?

  • Foto do escritor: JORGE MARIN
    JORGE MARIN
  • 30 de mar. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 27 de fev. de 2022


Cidadão Kane não é, como se apregoa, o melhor filme já produzido. Mas, com certeza, é presença obrigatória nas coletâneas de melhores de todos os tempos. Além disso, a cinematografia de Gregg Toland pode qualificar o filme como um dos melhores trabalhos em preto e branco já realizados.

A abertura, inesquecível, é um misto de filme de terror e noir e mostra um castelo numa colina: é Xanadu, refúgio do milionário Charles Foster Kane, inspirado no poema Kubla Khan de Samuel Taylor Coleridge. A fala inicial é a última palavra pronunciada pelo magnata proprietário de jornais, antes de morrer: Rosebud!

O significado dessa palavra enigmática abre uma questão para o seu principal periódico, o New York Inquirer, que deixará a cargo do repórter Jerry Thompson a missão de revelar o segredo, que será conhecido do público apenas na cena final. A revelação do real significado daquele nome é considerada um dos mais paradoxos mais fantásticos da história do cinema.

Na busca do que poderia ser “Rosebud”, o repórter vai revelando vários aspectos da vida de Kane, através de flashbacks, nem sempre ordenados e algumas vezes desconexos. São entrevistados o secretário do milionário, Bernstein; seu melhor amigo Leland; a segunda esposa Susan Alexander, pivô do escândalo que afastou Kane da política; além do diário pessoal de Thatcher, administrador dos bens e tutor de Charles até o seu 25º aniversário.

Separado da família no Colorado quando era um garoto para ter uma formação em Nova Iorque que o capacitasse a administrar a fortuna adquirida quase por acaso por sua mãe, Kane atinge a idade de 25 anos e, para o desespero de Thatcher, não se interessa por nenhum tipo de investimento exceto o pequeno Inquirer que se torna o ponto de partida para o seu império jornalístico.

Infelizmente, a pesquisa de Thompson é infrutífera, a não ser pela sua brilhante conclusão de que, ainda que Rosebud seja uma das poucas coisas que Charles nunca tenha possuído, ou algo tenha perdido, “nenhuma palavra pode explicar a vida de um homem”.

 
 
 

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